A Intrum divulgou o seu mais recente relatório – EPR: European Payment Report 2021, com foco nos riscos de pagamento das empresas a nível nacional e internacional no período pós pandemia.
De acordo com este estudo da Intrum, o setor da Hotelaria e Lazer (64%) foi a indústria onde as margens de lucro foram as mais afetadas pela crise COVID-19. Seguem-se os Serviços Empresariais (56%), Energia, extração mineira e utilities (50%) e Governo e Setor Público (50%). A indústria menos afetada é dos Transportes e Logística, registando uma percentagem de apenas 5%.
O Setor da Hotelaria e Lazer (86%) encontra-se também no top 5 das Indústrias que consideram que uma recessão terá um impacto negativo na sua empresa. No Top 5 encontra-se ainda o setor da Energia, extração mineira e utilities (86%), Imobiliário e Construção (88%), Governo e Setor Público (90%) e em primeiro lugar e com perspetiva mais negativa, o setor da Tecnologia, Comunicação Social e Telecomunicações (92%).
O EPR 2021 fez ainda o levantamento dos setores que mais demoram a pagar as suas faturas. De acordo com o estudo, as empresas dos Transportes e Logística são as que mais tempo demoram a pagar as suas faturas, com um total de 78 dias, mais 12 dias do que em 2020 e mais 14 dias que a média europeia. A seguir encontra-se a Indústria da Energia, extração mineira e utilities com um total de 66 dias, mais 10 dias que em 2020 e o setor da Tecnologia, Comunicação Social e Telecomunicações com um total de 60 dias, mais 6 dias que em 2020.
Em contrapartida, o setor da Hotelaria e Lazer, de acordo com o estudo da Intrum, demora 56 dias a pagar as suas faturas, menos 6 dias que em 2020.
Também o setor da indústria Farmacêutica, Medicina e Biotecnologia foi um dos que revelou uma melhoria no tempo de pagamento das suas faturas, passando de 58 dias em 2020 para 47 dias em 2021. O setor financeiro é que que demora menos tempo a pagar as suas faturas, com os Bancos, Serviços Financeiros e Seguros a cumprir os seus pagamentos em 32 dias em 2021, menos um dia que em 2020.