O isolamento social que vivemos devido à pandemia tem levado a que os portugueses estejam cada vez mais tempo na Internet. Para além do aumento das compras online, regista-se também o aumento de fraudes e burlas online.
O European Consumer Payment Report (ECPR), estudo da Intrum, revela que 76% dos portugueses já se encontravam preocupados, em 2019, com a segurança e privacidade dos seus dados pessoais quando faziam compras online.
Em tempo de pandemia, as queixas de burlas e fraudes pela Internet têm aumentado significativamente, tornando-se assim um perigo para todos aqueles que compram online. Em contrapartida, no ano passado, de acordo com o estudo da Intrum, apenas 7% dos inquiridos afirmou já ter sido vítima de fraude com o cartão de crédito. Ainda assim, o acesso fácil ao crédito através do telemóvel continua a preocupar 66% dos portugueses.
Todos os estudos efetuados durante os últimos meses indicam que os portugueses têm realizado mais compras na Internet desde que a pandemia surgiu, nomeadamente na área de entretenimento, cultura comércio alimentar e retalho, tal como na área da restauração com as entregas de comida e takeway.
O estudo da Intrum reforça que, no ano passado, 59% dos portugueses inquiridos considerava que as redes sociais criavam pressão para consumir mais do que aquilo que precisavam. Atualmente, as redes sociais têm ganho um peso maior, sendo utilizadas como motor de divulgação de venda de máscaras e equipamentos para combater a COVID-19.
Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, “o impacto que a COVID-19 está a ter em certos mercados está a influenciar de forma positiva o crescimento das vendas online em determinadas áreas, como o setor alimentar, eletrónico e de retalho, por exemplo. Apesar de vivermos tempos difíceis, há um lado positivo que poderá ser aproveitado pelas marcas, impulsionando assim o aumento das vendas online. Contudo, os consumidores devem acautelar e minimizar o risco optando por sites que ofereçam segurança.”